Quem sou eu

Guarujá, São Paulo, Brazil
Ultimamente não sei bem quem sou... já houve tempos em que eu era mais convicta, mas agora acho que estou em processo de equilibração... Gostei do pensamento de Nietzsche sobre o amor: "O amor deseja, o medo evita. Por causa disso não podemos ser amados e reverenciados pela mesma pessoa, não no mesmo período de tempo, pelo menos. Pois quem reverencia reconhece o poder, isto é, o teme: seu estado é de medo-respeito. Mas o amor não reconhece nenhum poder, nada que separe, distinga, sobreponha ou submeta. E, como ele não reverencia, pessoas ávidas de reverência resistem aberta ou secretamente a serem amadas." Quem sou eu para discordar do filósofo... também acho que o amor é um sentimento que desconhece o impossível, não enxerga barreiras, pouco se importa com os olhares alheios e jamais se contenta com a ilusão. O amor verdadeiro nasce do desejo secreto de transgredir, de transcender o mundo. Em verdade, esse amor é a única razão de existência do ser humano, e dada a sua importância é soberano, não reconhece limites...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tempo...

Não sei se o tempo que terei é muito ou pouco,
mas sinto a certeza de que será insuficiente.
Não sei se o tempo que vivi, foi bem ou mal aproveitado,
mas sinto a necessidade de mudar a forma de vivê-lo.
Não sei se o tempo que passei perto das pessoas foi bom ou mal para elas,
mas sinto que talvez tenha sido além do que eu podia suportar.
Não sei se o tempo que meus amigos dedicaram a mim foi trabalhoso para eles,
mas deixou marcas inesquecíveis.
Não sei se o tempo que dediquei aos meus amigos foi o suficiente para dizer-lhes o quanto os amo,
mas tenho a impressão de que ainda não aprendi a falar completamente.

Jamais tive alguma certeza com relação ao tempo, jamais algum fato comprovou a sua existência verídica para mim, mas não tenho dúvidas que o espaço ocupado por reflexões temporais em minha alma é grande demais.

Gostaria de pensar atemporalmente, seria possível?

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